sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Philip Zimbardo: The demise of guys? | Video on TED.com

Philip Zimbardo: The demise of guys? | Video on TED.com
Assistimos nos últimos tempos a uma série de mini documentários patrióticos com o intuito de levantar a moral e auto-estima portuguesa ou nos defender das ditas "terríveis" agressões externas ao nosso orgulho nacional.. pois quase todas abordando os mesmos símbolos e ícones já gastos pela erosão do tempo e que nos servem funcionalmente para tanto quanto uma peça arqueológica de museu..Portugal mostrado pela TVE Espanhola tem o mérito de ser um trabalho no mínimo, mais completo e projeccionista.. (tambien te amo españa!!)

Portugal mostrado pela TVE Espanhola from Luis Oliveira on Vimeo.

Japan Earthquake Vibrations Nearly Reached Space

Japan Earthquake Vibrations Nearly Reached Space

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

10 anos Sic notícias

10 anos de Sic Notícias, a tv privada de verdadeiro serviço público..

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Damien Rice - Cold Water

Já dizia o Manuel Moura dos Santos "isto não é para Papagaios cantarem..."

sábado, 8 de janeiro de 2011

Metade

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o seu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo, a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia a outra metade é canção.
Que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

Oswaldo Montenegro